Quisera colher os frutos, a grana, a falsa e sincera glória de ter chegado lá
Mesmo não sabendo onde fica tal lugar
Quisera contar com amigos antigos, que se foram, morreram
ou desistiram de mim
Quisera nascer de novo, cantar ao povo
Minha solidão
Ah, como quisera
Quisera sentir o aroma de Deus,
Não o incenso, divino
Desconhecido
Aroma do paraíso,
humano até
Sinto apenas
Cheiros podres
De pessoas podres
Cheiro da morte;
Bom senti-lo
Ainda vivo
02/02/1995
Manuel Francisco Moura
manoelfmoura@uol.com.br