procurar a saída
a entrada
sempre para o nada
procurar uma porta
olhar pela janela
abrir uma caixa
a fim do teu encontro
Caminhar a esmo, Fazendo bobagens
Escrevendo baladas
Por coisas tolas
Para pessoas tolas
Andar por aí
Como um vira-latas
Vagando
Procurando
Um afago
Um pedaço de gente
Qualquer pessoa
Qualquer pedaço
Andar por aí
em busca de não sei
Talvez de um talvez,
Não de um sim
Sim de um não
Apenas um talvez
Caminhar a esmo
Em busca do já visto, revisto
Enlouquecido
Até o dia que o tempo pare
A vida passe
Sem ser preciso que ande...
Fev 95
Manuel Francisco Moura
manoelfmoura@uol.com.br