Organizações representantes da comunidade LGBTTI há muito que argumentavam que os serviços prestados não atendiam plenamente às suas necessidades.
As críticas centravam-se em questões como o atraso no processo de transexualidade com variações de até vários anos, dependendo da localidade.
Existem também diferenças significativas de preços para as diversas operações e procedimentos entre as autoridades sanitárias do país e incoerências sobre o montante que as pessoas transexuais têm de contribuir.
"A esperança é que teremos para oferecer cuidados de saúde de alta qualidade para este grupo e que será consistente em todo o país, o que deverá melhorar a qualidade de vida para as pessoas transexuais", disse Håkan CEDER à Sveriges Radio (SR).
Segundo a legislação que remonta a 1972, para se aceder à CRS deve-se ser maior de 18 anos, ter a cidadania sueca, submeter-se a esterilização e não se ser casado. Para se estabelecer o género da pessoa, deve ser concluído um exame psiquiátrico antes do pedido ser submetido ao Health and Welfare Board's para deferimento. Após a confirmação de género da pessoa transexual é emitido um novo número de identificação pessoal (personnummer) e só então se poderá submeter à CRS.
Durante trinta anos, a média de pessoas a submeter-se a esta cirurgia era de 12 a 15 por ano. Desde 2003 subiu para 25 por ano, segundo dados fornecidos pela Federação Sueca dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (RFSL).