O ano passado, foi negada a entrada no WC feminino a várias mulheres trans pelos seeguranças. Uma delas foi sexualmente assaltada depois de ter sido obrigada a usar o WC masculino. Roz Kaveney, uma das atingidas por esta discriminação, afirmou que a organização só emitiu um pedido de desculpas depois da ameaça de uma acção legal, e que a organização nunca considerou seriamente a discriminação contra as mulheres trans.
A participação deste ano estava prevista para o fim da marcha, com as trans vestidas de sequins, saltos altos e ostensivas perucas, numa clara esteriotipificação, enquanto alguns trans masculinos iriam de calções de futebol. Isto supostamente por no início da marcha irem membros do musical "Priscilla, Queen of the Desert", pois segundo a visão da organização, o público ficaria deliciado por ver "Priscilla à frente e Priscilla no fim".
Não invocando a verdadeira diversidade da comunidade trans, a TransLondon considera que este tipo de participação só daria força aos estereotipos negativos associados a esta comunidade, sendo estes planos um insulto a toda a comunidade. Sarah Brown, da TransLondon, membro eleito do Trans@Pride 2008 e co-fundadora do London Transfeminist Group afirmou: "Se eu vou à marcha, será como a mulher lésbica que sou, não vestida como uma parodiante".
Christina Alley, co-organizadora do TransLondon e membro eleito do Trans@Pride 2008 disse, "Voluntários de uma dúzia de grupos trans trabalharam muito pelo Pride no ano passado. os membros da TransLondon estão extremamente desapontados por serem atraiçoados, marginalizados e estereotipados desta maneira pelo Pride. Os membros demonstraram claramente o seu desapontamento numa votação democrática para boicotar a marcha deste ano e as festividades."
Uma boa lição de como se deve comportar uma comunidade, e de como não se devem comportar os supostos grupos apoiantes da(s) sigla(s) T.