Seria em Pozzale, perto de Florença, aproveitando as instalações de uma prisão feminina de segurança média que actualmente conta com 22 funcionários e que acaba de libertar as suas últimas detidas.
Calcula-se que neste momento existam umas 60 mulheres transexuais nas prisões italianas, basicamente por delitos relacionados com tráfico de droga e prostituição, muitas das quais têm de ser segregadas para sua própria segurança.
Aproximadamente metade destas poderiam ser acolhidas no novo centro que contaria com critérios extrictos de entrada. As reclusas poderiam ver atendidas ali as suas necessidades específicas e receberem apoio psicológico para ajudar na sua reabilitação.
A ex-deputada e activista italiana Vladimir Luxuria mostrou-se favorável à iniciativa. "O pessoal penitenciário poderá ser formado sobre como relacionar-se com elas, usando por exemplo o feminino. Poderão continuar o seu tratamento hormonal e participar de toda uma série de actividades as quais agora são desfrutadas pelos outros reclusos mas negadas a elas", afirmou.
Há algumas semanas atrás, no Brasil, iniciou-se uma experiência piloto que consiste na abertura de módulos prisionais específicos para gays e mulheres transexuais.