A denúncia veio da promotora da 25ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, e pede o início de acção penal contra os acusados por "rufianismo", ou seja, por crimes de tirar proveito da prostituição alheia, tráfico interno de pessoas para fins de exploração sexual e submissão de criança ou adolescente à prática da exploração sexual.
A quadrilha operava desde Agosto de 2002 com "controle de toda a prostituição feita por trans em Copacabana", exigindo mediante ameaças o pagamento de R$ 50 a R$ 150 por semana, em troca da "autorização" para a prostituição no bairro. No caso de incumprimento das regras, cobravam-se "multas" de R$ 500 a R$ 1.000. Acredita-se que grupo explorava entre 60 a 120 trans, dependendo da época do ano.