O objectivo da Seds é evitar episódios de segregação, discriminação, violações e infecções por doenças venéreas e sida neste estabelecimento estatal. Ainda em regime experimental, a ala tem dez celas e 37 detidas, com uma capacidade por cela de até 4 detidas. Nesta ala, podem deixar crescer o cabelo, o que não era permitido nos presídios masculinos.
Esta iniciativa é apoiada pelo Centro de Referência de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transsexuais e Transgêneros de Minas Gerais (GLBTTT), que promove os direitos das pessoas LGBTTT.
A transexual Walkiria La Roche, secretária de Desenvolvimento Social de Minas e responsável pela criação da ala, afirma que "e não é a saúde só delas. É de todos os presos que estão ali.
caberá às detidas afirmarem o seu desejo de irem para a nova ala. Ainda não se sabe se a ala será ampliada, nem se as detidas terão direito a visitas íntimas.
Uma medida similar foi feita em Boulogne Sur Mer, em Mendoza na Argentina. No entanto, medidas deste teor não estão isentas de críticas. Miguel Ángel Sánchez, presidente da Fundación Triángulo espanhola, acredita que "desta maneira se se fôr transexual está-se protegido, se não se fôr, não se está", acrescentando que "numa prisão masculina não tem que haver transexuais. Não tem a ver com a orientação sexual mas sim com a identidade de género. São mulheres, não homens, e por isso têm que estar detidas em prisões femininas".