Desde o golpe de estado de 28 de Junho de 2009 já somam 34 as mortes na comunidade LGBTTI, sendo que a maior parte delas pertencem à comunidade trans.
Em Dezembro, Lorenza Hernández, jovem mulher transexual de 23 anos, é violada, apedrejada mortalmente e o seu corpo queimado por elementos de um gangue. No mesmo mês, Cheo, mulher trans trabalhadora sexual, é encontrada morta por esfaqueamento. Também em Dezembro, Lady Oscar Martínez Salgado, mulher transgénero de 45 anos é esfaqueada mortalmente inúmeras vezes em sua casa e o seu corpo queimado, supostamente por dois desconhecidos.
Já este mês, Cheo, jovem mulher transgénero é esfaqueada mortalmente numa rua de Tegucigalpa, Génesis, mulher trans entre 23 e 27 anos, é estrangulada por desconhecidos. E uma jovem mulher transexual não identificada é assassinada com múltiplos tiros.
A ministra da Justiça e Direitos Humanos, Ana Pineda, condenou estes crimes de ódio contra a comunidade LGBTTI hondurenha.
Os principais dirigentes da comunidade LGBTTI exigiram ao governo o esclarecimento destes crimes.
Por sua vez, a embaixada dos EUA nas Honduras mostrou-se preocupada com estes seis crimes contra a comunidade transexual/transgénero, recordando que as leis hondurenhas garantem protecção a todos os seus cidadãos, independentemente da sua orientação sexual, pedindo às forças policiais hondurenhas para investigarem vigorosamente estes crimes, levar os culpados à justiça e que tomem todas as medidas necessárias para garantirem a protecção desta comunidade.