"Pensava numa marcha tranquila, mas cresceu", disse a designer gráfica de 35 anos, organizadora do evento juntamente com a sua esposa Diane Grant, de 52 anos, e que se assumem como trans-lésbicas (ambas nascram com genitália masculina).
Pessoas trans participaram desde sempre na Sunday Parade e no Saturday Dyke March desde os primeiros dias das marchas pride de Toronto, mas, com os seus números engolidos pelos seus pares gays e lésbicas, foram sempre relegadas para segundo plano.
"Já há muito tempo que devíamos ter a nossa própria marcha", afirmou Monica Forester, trabalhadora no Centro Comunitário 519 Church Street Community Centre , que se assumiu como transexual há 20 anos. "A comunidade Trans sempre viveu nas sombras e muitas pessoas não se interessam pela nossa comunidade. Esta é uma oportunidade para aumentar a nossa visibilidade e mostrar quanta diversidade existe."