Numa entrevista, Reyes Chávez disse que "apenas entre Maio e Junho deste ano foram mortas cerca de 40 pessoas, e que muitos casos não são denunciados por medo."
Especificou que estão documentadas em média 70 mortes por ano desde 2005, existindo pelo menos 30 adicionais não ventiladas na imprensa, num país onde a homofobia e a transfobia são muito fortes.
"E não estamos a contar com as vítimas de áreas rurais, portanto, estamos a falar de pelo menos cem pessoas por ano que perdem as suas vidas de forma violenta", acrescentou. O perfil das vítimas é maioritariamente de Travestis, Transexuais e gays na casa dos 30 anos.
Exigiu a inclusão no Código Penal o conceito de crime de ódio com base na orientação sexual e na identidade de género como factor agravante nos casos de agressão ou homicídio.
Assinalou também que se procura que o Congreso de la República aprove uma lei sobre a igualdade e a não discriminação que garanta que trans, lésbicas, gays e bissexuais possam exercer plenamente os seus direitos como cidadãos peruanos que são.