Este centro é dirigido por Alba Rueda, a primeira mulher transexual a ser aceite pelo estado como funcionária pública. Na missiva, um grupo de travestis e transexuais pedem que se faça circular pelos meios de comunicação, organizações de direitos humanos e organizações da sociedade civil, o relato dos maus tratos recebidos constantemente e a impunidade daqueles que os fazem, responsabilizando os serviços penitenciários.
Na passada segunda-feira, duas activistas da Organización Futuro Transgenerico, Josefina Fernandez e Marlene Wayar tentaram visitar as detidas para se inteirarem melhor da situação e deixar alimentos, roupa e artigos de higiene, mas foram impedidas pelas autoridades.
A carta refere discriminações várias no acesso ao trabalho por parte da Sra. Marta Curty, presidenta do Obispado de San Isidro que organiza oficinas em vários estabelecimentos prisionais com subsídios estatais e que lhes renega o acesso discriminatoriamente.
No pavilhão para Personas Gays y Trans, o director do módulo, Ariel Escobar, facilita o espaço a presos de outros módulos, forçando as detidas a permanecerem 18 horas de reclusão nas celas de 2 x 3 mts por se recusarem a usar o espaço junto com os outros presos que as dicriminam e ofendem, privando-as assim do acesso às actividades laborais.
Junte-se a estes factos o não terem acesso a atenção médica as pessoas infectadas com vih/sida, a comida ser inumana e indigna afectando seriamente a saúde, a recusa de visitas poderem levar alimentos que estão expressamente permitidos no regulamento interno, a falta de água quente derivado a somente terem duas horas de recreio por dia e a falta de uma cozinha que existe mas encontra-se não funcional.
Este regime já provocou a morte a uma pessoa que se enforcou.