Num quarto de uma pensão situada na Rua Iapó, no bairro Rebouças, encontravam-se Rafaele, Soraia e André, companheiro de Rafaele, quando foram surpreendidos por três homens armados. Rafaele morreu na altura. Soraia, que foi atingida no rosto, e André, que levou três tiros na barriga, foram encaminhados para hospitais de Curitiba e não correm risco de vida.
Segundo a polícia, por alegado depoimento de um dos sobreviventes, a execução é atribuída a um traficante ao qual Rafaele estaria a dever R$500 por uso de crack e cocaína, sendo os três homens mandados por ele. Na pensão, o medo é tão grande que ninguém admite sequer ter ouvido os tiros.
A ONG Aliança Paranaense pela Cidadania, que defende os direitos das pessoas LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Transexuais), pensa não haver dados suficientes para atribuir tudo ao tráfico de drogas, de acordo com Márcio Marins que falou em nome da ONG.
Recentemente, a Delegacia de Homicídios de Curitiba informou ter desvendado as mortes de quatro vítimas, atribuindo esses crimes à quadrilha do traficante Hirosshe de Assis Eda, conhecido como "Japonês". Dara foi encontrada morta dentro de um Fiat Uno no bairro Mercês, a 26 de Maio. Jennifer foi assassinada no Centro de Curitiba, a 6 de Maio. Fernanda e Juliana foram assassinadas no Trevo do Atuba, nos dias 4 de Maio e 27 de Abril, respectivamente.