As pessoas marcharam atrás de uma bandeira preta na qual estava escrito em letras brancas ", Bachelot ao trabalho com/para os trans e intersexuais".
"As propostas de Roselyne Bachelot são animadoras, mas insuficientes", disse à AFP Camille Barré, do coletivo Inter Trans "e membro do PCF, lembrando que a ministra da Saúde tinha emitido, em Maio, um decreto permitindo que a transexualidade não fosse mais considerada uma doença mental.
Num comunicado conjunto, as organizações Inter Trans e Inter-LGBT exigem, entre outras, "a livre escolha do médico" e um "processo de rectificação do registo civil (...) arbitrário que não mais condicione esta rectificação às cirurgias de redesignação de sexo e esterilizações obrigatórias.
As associações também reclamam "o reconhecimento de transfobia como discriminação", e "o acesso à parentalidade para as pessoas trans".
Umas cinqüenta associações e partidos políticos marcharam, incluindo o Inter-LGBT (que organiza a Parada do Orgulho de cada ano), Act'Up, o SOS Homophobie, Homosexualité et Socialisme (HES), o Nouveau parti anticapitaliste (NPA), o PCF e Les Verts.