Um tribunal da capital recusou um caso anterior apresentado pelos activistas contra o Presidente da Câmara Yuri Luzhkov, de 72 anos, em 2007, quando descreveu as marchas como "satânicas" e proibiu uma. Numa entrevista a uma TV local, afirmou que "a nossa sociedade tem condutas saudáveis e rejeita esses homossexuais" e "se ainda imagina que conseguirão autorização para fazerem a marcha, serão simplesmente mortos".
O proeminente activista dos direitos LGBT, Nikolai Alexeyev, disse quarta-feira que os advogados apresentarão uma nova queixa contra Luzhkov num tribunal moscovita esta semana e posteriormente no Tribunal Europeu de Direitos Humanos em Estrasburgo, e afirmou que "Luzhkov fez mais do que qualquer um pela publicidade dos direitos LGBT na Rússia. Proibindo a Marcha Pride, originou uma grande mediatização da nossa luta contra a homofobia".
Em Maio deste ano houve mais uma tentativa de levar a cabo uma Marcha que acabou com a detenção de mais de 80 manifestantes.