O secretário de Defesa, James Mattis, disse que criaria um grupo de especialistas e esperaria até que tivessem uma conclusão sobre o assunto antes de transmitir ao presidente Donald Trump a sua recomendação. Enquanto isso, Mattis permitiu que as pessoas trans continuassem a servir seu país.
A notícia é um grande alívio para mais de 10.000 pessoas trans, cujos empregos foram ameaçados pela decisão súbita de Trump no mês passado.
Assim que o painel apresente as suas recomendações e depois da minha consulta com o secretário da Segurança Interna, providenciarei o meu conselho ao presidente quanto à implementação da sua política.
Até lá, a política atual em relação aos membros actuais permanecerá em vigor James Mattis (comunicado)
Ele acrescentou, em jeito de recado ao presidente, que o "nosso foco deve ser sempre o que é melhor para a eficácia do combate militar que leva à vitória no campo de batalha".
Segundo o presidente o serviço das pessoas trans trazem "tremendos custos médicos" aos militares. Estamos a falar de um custo anual estimado, por cima, em cerca de 7 milhões de euros, que é uma fração minúscula do orçamento na área da saúde militar de 5'000 milhões de euros.
Para piorar a situação já foi estimado que a aplicação da medida custará cerca de 750 milhões de euros. Este cálculo foi feito tendo em conta que será preciso contratar mais de 12000 novos soldados para compensar as saídas do pessoal trans e que cada um terá de ser treinado a um custo individual de cerca de 60'000 euros. Em comparação os custos com o medicamento Viagra pelos militares chegam a 46 milhões de euros.
Atualmente, 18 países permitem às tropas trans aparentemente sem problemas nos seus orçamentos ou prontidão militar.