O estudo foi realizado em 2011 mas só agora apresenta os seus resultados e conclui que uma pessoa infetada com VIH a fazer terapia e que tenha a sua carga viral indetetável tem um risco nulo de transmissão sexual da infeção.
Foram estudados 1700 casais, na sua maioria heterossexuais, em 9 países entre 2005 e 2010, deste grupo apenas um parceiro foi infetado, e a situação foi reportada imediatamente após o início da terapia retroviral.
Myron Cohen chefe do Instituto de Saúde Global afirma que a transmissão é realmente zero quando a pessoa infetada toma responsavelmente a sua medicação, ou “deixe-me dizer de outra forma: nós nunca vimos um caso de transmissão por uma pessoa estavelmente suprimida”.
No entanto não há forma absolutamente segura de alguém saber se um parceiro ocasional tem ou não carga viral indetetável e o uso criterioso do preservativo continua a fazer sentido nesses e noutros casos como forma de prevenção da infeção VIH entre outras.