Foi um dos três ataques com bombas artesanais de pregos. Os outros dois ataques foram em Brixton e Brick Lane e estavam relacionados com minorias étnicas. No ataque do Admiral Duncan o alvo eram os gays: três pessoas morreram e 80 ficaram feridas na Old Compton Street, mesmo no coração da comunidade gay da capital britânica.
Aparentemente foi escolhida pelo bombista David Copeland por aparecer em primeiro lugar nas listagens alfabéticas de publicações gays.
O ataque foi brutal no final de tarde londrino às 18:37 num bar cheio de clientes que se preparavam para um fim de semana prolongado. Surgiu sem aviso e na ocasião ninguém sabia se existiam mais dispositivos explosivos ou não e a zona mergulhou num caos e terror completos.
O bombista era ex-membro do partido nacionalista britânico e neo-nazi. O seu objectivo era atacar os que considerava "não integrados", obviamente que muitos "integrados" foram também feridos quer diretamente, quer indiretamente, pelos seus ataques.
Uma dessas vítimas foi Andrea Dykes, de 27 anos, que estava grávida de quatro meses. Ela foi morta instantaneamente, quando aproveitava para tomar uma bebida no Admiral antes de ir ao teatro. O seu marido foi um dos feridos graves. O seu amigo, Nik Moorem, de 31 anos, também morreu no local e o padrinho de casamento, John Light, de 32 anos, morreu mais tarde no hospital.
David Copeland, que tinha 22 anos na ocasião, foi preso em seu apartamento em Sunnybank Road, Farnborough, onde a polícia encontrou bandeiras nazistas e um poster de Adolf Hitler no meio de uma colagem de fotos das vítimas das bombas.
Foi condenado a seis penas de prisão perpétua e não terá direito a nenhuma saída antes de 2049, altura em que terá 73 anos.