Pedro Nakada Ludeña, 33, foi detido por uma operação que mobilizou dezenas de policiais para investigar uma série de assassinatos ocorridos na região nos últimos meses. Segundo a polícia, Nakada atuou ao lado de um amigo, Cristian García Poncino, 26, que negou participação nos crimes.
Pakada Ludeña confessou à imprensa a morte de dois professores, assim como a de vários sem-abrigo, viciados em drogas e homossexuais da localidade de Huaral. "Eu não sou um criminoso, sou um 'limpador', livrei a sociedade de homossexuais e vagabundos", disse aos jornalistas, alegando que agiu seguindo as "ordens de Deus", que o enviou para "purificar a Terra".
O suposto assassino, que começou a ser chamado pelos jornais peruanos de "o apóstolo da morte", afirmou que fez "um favor à comunidade" com seus crimes. "Quando eram pessoas más não tinha remorso, por que de repente podia ser um gay", assegurou Pakada Ludeña, que em seguida confessou que sua primeira vítima foi um homossexual que se prostituía mesmo sendo soropositivo. Ludeña confessou, ainda, a morte de dois sem-abrigo viciados e disse que sua última vítima foi um ladrão que o teria assaltado dois anos atrás.