Este ramo mais moderado do judaísmo abraçou os direitos LGB em 2006 com o reconhecimento das uniões entre pessoas do mesmo sexo.
Entretanto três rabinos têm começado a preparar o figurino da cerimónia para casais de gays e lésbicas, seguindo de perto a tradição de casais de sexo diferente, justificando que a ideia é que ambas as cerimónias sigam as mesmas normas sagradas.
O problema é que, segundo activistas LGBT, algumas das passagens das cerimónias são sexistas e criticam a falta de capacidade dos rabinos para "aproveitarem esta oportunidade para criar um liturgia mais contemporânea e menos problemática" disse Jay Michaelson do grupo LGBT judaico Nehirim em declarações ao Jewish Daily Forward.
Nas cerimónias tradicionais de casamento, ou kiddushin, o homem é descrito como sendo o dono da mulher. E alguns gays e lésbicas querem aproveitar esta ocasião para promoverem uma linguagem mais equalitária para todos e todas.
Os três rabinos estão a preparar um documento que deverá ser votado numa reunião de rabinos em 2012.
Entretanto casais de gays e lésbicas vão realizando as suas próprias cerimónias de casamento dentro do judaísmo. E muitas vezes esbarram com a forma como kiddushin trata de forma muito diferente o noivo e a noiva na cerimónia.
E também diversos rabinos mostraram cepticismo relativamente à forma como a cerimónia trata das questões de género, incluindo algumas preocupações de rabinos que não querem a cerimónia para casais do mesmo sexo igual à de casais de sexo diferente.
Os rabinos estão agora a trabalhar num guião suplementar que possa ser usado pelos casais que não se revêem na cerimónia mais tradicional.
O ramo conservador é um ramo mais moderado do judaísmo, com o judaísmo reformista o mais liberal (e que já há muito acolheu gays e lésbicas) e do movimento ortodoxo que tem mais problemas de base com as questões LGBT.