Apenas foram feridos os seguranças da discoteca no que poderia ter sido um banho de sangue. Oito pessoas foram hospitalizadas depois de um homem de 20 anos ter avançado com um taxi roubado sob quem esperava no exterior do clube e, de seguida, avançado de faca na mão para os seguranças e polícias no local.
Nessa noite a discoteca tinha uma festa de fim de verão e estava cheia com mais de 1000 adolescentes. A maioria dos feridos são polícias de fronteira que estavam de serviço num bloqueio de estrada próximo preparado precisamente devido à festa.
O terrorista admitiu que já tinha planeado o ataque a algum tempo e que tinha comprado a faca especificamente para este fim.
O ataque apanhou as forças de segurança de surpresa pois nos primeiros momentos pensaram que seria um acidente de tráfego. Mas o homem em estado de quase loucura a esfaquear todos os que apareciam à frente logo fez perceber que algo de muito mais grave se passava.
Segundo o testemunho de um dos polícias: "ele tinha a morte nos olhos. A discoteca estava cheia de jovens, se ele lá tivesse entrado tudo poderia acabar num enorme massacre".
O terrorista não falou com ninguém e apenas gritou "Allahu Akbar" (Deus é grande).
O ataque aconteceu pouco antes das 2 horas da manhã. As autoridades não terminaram a festa imediatamente para evitar o pânico e o DJ manteve a calma e continuou a música normalmente, tendo os participantes esvaziado o local por volta das 3 da manhã. A discoteca é uma referência na noite electrónica de Tel Aviv e ponto de passagem obrigatória de DJs internacionais.