A decisão foi determinada no dia 26 de julho mas só foi divulgada esta semana. Segundo o juíz Sérgio Luiz Kreuz a decisão é irreversível.
A criança foi transferida para um abrigo porque a sua família não fornecia os cuidados necessários. No entanto o abrigo também não tinha as condições adequadas para tratar de uma criança com paralisia cerebral e a solução foi dar a guarda a um homem, num programa subsidiado em que a câmara municipal apoia financeiramente a família em causa.
A criança viveu à guarda de um dos homens durante dois anos, e foi colocada então para processo de adopção sem que tenha tido nenhum candidato à mesma. Os dois homens não consideraram a possibilidade de adopção para evitar a polémica associada preferindo manter a guarda.
No entanto foi o próprio juiz que, perante a situação, pediu ao casal que tivesse em consideração a possibilidade de adoptarem em conjunto visto estar comprovada a relação afectiva entre os dois e a criança. Os dois acederam à sugestão e a decisão foi proferida agora.