A prisão em massa aconteceu às 2 horas da madrugada de domingo num hotel em Lagos. O comissário da polícia estadual, Imohimi Edgal, confirmou as detenções.
Edgal disse que a polícia invadiu o hotel nas primeiras horas da manhã depois que a "fonte confiável" os ter alertado.
A polícia encontrou cerca de 80 pessoas num dos salões do hotel a beber e suspeitou que fossem consumidores de substâncias proibidas, incluindo a maconha.
Quando os homens avistaram a polícia, fugiram a sete pés, mas a polícia prendeu 57 homens. Comissário Polícia
Alguns dos homens presos falaram com o Premimum Times dizendo que não haviam cometido nenhum crime. Wealth Olasunkanmi, de 25 anos, explicou ao jornal que era uma festa de aniversário e a maioria não se conhecia entre si e que havia várias mulheres na festa e que outras estavam nos quartos do hotel a vestirem-se para a festa. Tal como em muitas outras festas há mais homens que mulheres. Também descreveu a forma como a polícia irrompeu na festa e chegou mesmo a prender algumas das mulheres que foram depois libertadas.
Um dos outros detidos, Smart Jones, disse que tinha saído para a noite de Sábado, viu a festa no hotel e decidiu juntar-se.
Eles também disseram que a polícia não contou aos detidos suas acusações até que eles chegaram à esquadra da polícia, onde as primeiras acusações foram de consumo de substâncias proibidas, mas depois passaram a ser de práticas homossexuais.
A atividade do mesmo sexo é ilegal na Nigéria, com o apedrejamento até a morte em 14 dos estados do norte do país. Em outras partes do país a pena é de até 14 anos de prisão. As pessoas LGBT+ não têm direito de reunião, mas isso não impediu que um grupo de pessoas protestasse pelos seus direitos em Lagos este ano.