A Assembleia de Representantes dos EUA aprovou há minutos (pouco depois das 10 da noite, hora local) uma emenda à H.R.5136, "National Defense Authorization Act for Fiscal Year 2011" que permitirá que gays e lésbicas possam ser militares nos EUA.
A emenda foi aprovada com 234 votos a favor e 194 contra. Apenas 5 Republicanos votaram a favor e 168 votaram contra. Do lado dos Democratas 229 votaram a favor e 26 contra. A votação foi recebida com aplausos nas galerias.
A medida foi aprovada no mesmo dia em que uma comissão do Senado aprovou a emenda que permitirá remover a proibição de 1993 gays e lésbicas nas forças armadas, conhecida por "don't ask, don't tell".
O debate anterior na comissão foi animado. O senador independente Joe Lieberman disse que "este é o momento de acabar com esta política. A antiga política não reflete os melhores valores Americanos de igualdade de oportunidades, e não é benéfica para os militares".
A comissão avançou com a emenda com 16 votos a favor e 12 contra depois de ter sido alterada de forma a entrar em vigor apenas depois de serem revelados os resultados um estudo que está a ser realizado pelo Pentágono sobre a questão. O estudo indicará se a eficácia militar poderá ou não ser afectada pela medida e deverá ser divulgado no dia 1 de Dezembro.
A mudança da lei que tem sido defendida publicamente pelo Presidente Barack Obama mas os activistas LGBT nos EUA tem criticado a lentidão de todo o processo.
Esta alteração foi apresentada juntamente com um importante pacote de medidas de defesa num total de 700 biliões de USD (cerca de 565 biliões de EUR) e mais de 3500 artigos. Alguns políticos mais conservadores ameaçaram não aprovar este conjunto de medidas caso incluam o final da "Don't Ask, Don't Tell".