O Marrickville Council, em Sydney, foram dos primeiros a testar os materiais da primeira versão do documento que incluía as famílias de gays e lésbicas. Ao verificarem a remoção enviaram pedidos à Ministra da Educação Julia Gillard e à secretária de estado responsável pela educação pré-primária Maxine McKew para que esta situação seja corrigida.
A situação tornou-se mais complicada para a Ministra quando foi acusada de que a primeira versão seria politicamente correcta e afirmou na altura que não iria entrar em polémicas nem divulgar nenhuma agenda.
Vicki Harding, uma mãe lésbica que escreveu o livro para crianças "Learn to Include", afirma que o facto da primeira versão ter explicitamente as palavras "gay e lésbica" é importante porque as palavras fazem diferença. "Muito poucas pessoas pensam em famílias gays e lésbicas quando vêem a palavra 'família'. Temos que fazer um esforço para as incluir ou as pessoas vão esquecer-se delas", afirmou ao Sydney Star Observer.
"Parece-me que alguém tem vergonha de usar as palavras 'gay' e 'lésbica'. Dizem que estão incluídas implícitamente, mas se eles não usarem as palavras então isso quer dizer que há alguma questão com as mesmas". Segundo Harding, a inclusão das palavras 'gay' e 'lésbica' no documento iria dar aos educadores uma porta aberta para uma inclusão mais pro-activa. "Os educadores estão preocupados porque se trouxerem o assunto para uma sala de aula e depois um pai apresentar uma queixa", conclui.