Se por um lado o papa defende que os homossexuais são "seres humanos" e que não devem ser "discriminados por causa disso", por outro indica casos específicos em que essa discriminação é obrigatória e aponta supostas razões para validar essa discriminação.
Mas o discurso do papa não fica por aqui, afirmando que a homossexualidade é "contrária à essência do que Deus originalmente desejava".
Relativamente ao sacerdócio para o papa a questão está no celibato... segundo a imagem de Bento 16 apresenta no livro quando um homossexual vai para padre por alguma razão não renuncia a uma vida com outra pessoa (pois nunca irá celebrar o matrimónio católico com alguém), ao contrário do que acontece com os heterossexuais que têm essa possibilidade.
E como se não bastasse, Bento 16 continua fazendo referência a um documento do Vaticano de 2005 em que se diz que os candidatos homossexuais não podem ser padres porque, supostamente, a sua homossexualidade iria interferir no "bom sentido da paternidade" necessário para ser padre.
E no final Bento 16 esclarece ainda que também é importante evitar uma "situação em que o celibato dos padres seria praticamente vista como uma tendência para a homossexualidade."
E ficamos assim todos e todas esclarecidos sobre as últimas da visão da Igreja Católica sobre os homens homossexuais.