Temos os professores na rua a lutar pelos seus direitos, mas depois temos alunos que são negligenciados por esses professores, porque talvez inspirados pelo governo, consideram os seus alunos GLBT, um assunto não prioritário.
No Brasil temos as associações de Transexuais e Travestis a solicitar ao Ministério da Educação que Transexuais e Travestis possam ser chamados pelos seus nomes sociais, e não pelos nomes de baptismo.
Em Portugal, não só a escola é uma miragem para Transexuais e Travestis, como por vezes é um inferno para Gays, Lésbicas e Bissexuais, que o diga Isabel, vitima aos 14 anos da má educação, ou se preferirem de uma educação débil, onde direitos humanos e respeito pelos outros são matérias fora de curriculum.
Isabel quando tinha 14, e já consciente da sua orientação sexual, foi agredida por colegas da escola, resultando muitas nódoas negras, dentes partidos, e a dignidade ferida.
Alertado que foi o conselho directivo da escola, este não deu ouvidos, negligenciando o sofrimento de uma aluna, físico e intelectual. Isabel teve de mudar de escola, gastou uma forte maquia em dentista, e só porque teve uns pais que a acompanharam, levou o caso á justiça e assim ganhou o caso, punindo os agressores.
Mas deixo aqui a pergunta não deveria ter sido o concelho directivo dessa escola, punido por negligência?
Isabel hoje estuda numa escola diferente daquela onde foi humilhada, alguns dos amigos sabem da sua orientação sexual, e ate hoje vive um ambiente bem mais saudável.