A denúncia dos ativistas LGBT de Istambul dá conta de que a maioria das vítimas era transexual, fato que foi totalmente ignorado pela imprensa ao longo do ano.
As associações locais Kaos GL e Lambda estão protestando contra o silêncio e exigindo que o Parlamento adote medidas para proteção das minorias sociais.
Pela atual Constituição turca, que está sendo reformulada, não há nenhuma referência à identidade de género no Código Penal e os assassinos ainda podem se prevalecer da defesa de que as vítimas propuseram ato de "perversão anal", o que lhes vale redução da pena.
Os ativistas estão mobilizando forças para chamar a atenção das violações dos Direitos Humanos no seu país, no momento em que o mesmo se candidata para ingressar na União Europeia.