O longa brasileiro conta a história de uma manicure que vive em um apartamento no centro de São Paulo com a família. Uma das características do filme é retratar os personagens por meio da forma como administram os impulsos sexuais.
Durante o festival português, que neste ano passa a ser chamado de Queer Lisboa 11, serão exibidos 88 filmes em 60 sessões. O orçamento do festival é de 45 mil euros, inferior ao do ano passado, que contou com 114 filmes.
Segundo o organizador João Ferreira, depois de dez anos, o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) não contribuiu para a realização do evento. No ano passado, a entidade enviou 15 mil euros.
Em 21 de setembro haverá uma sessão especial com o premiado "The Blossoming of Maximo Oliveros", do diretor filipino Aureaus Solito. No dia da exibição, será apresentada uma retrospectiva da cinematografia gay portuguesa dos anos 70, com a mostra de quatro filmes realizados entre 1975 e 1978 por Óscar Alves.
Prémios
A programação completa do festival ainda não foi anunciada, mas a organização disse que serão mantidas três categorias de prémios: Melhor Longa-Metragem, Melhor Documentário e Prémio do Público para o Melhor Curta-Metragem.
Os valores das duas primeiras categorias são de 1.000 euros. O prémio do público é de 500 euros. Treze filmes competem na categoria de longa-metragem, 11 na de documentário, e 43 na seção de curta-metragem.
O júri de longa-metragem será composto pela atriz Cucha Carvalheiro, pelo diretor do festival Mezipatra, Ales Rumpel, pelo organizador do festival gay e lésbico de Turim, Giuseppe Savoca, e pela locutora de rádio Inês Meneses.
A escolha do melhor documentário fica a cargo da diretora Ana Luísa Guimarães, da jornalista Fernanda Câncio e do organizador do festival gay e lésbico de Milão, Matteo Colombo.