O príncipe informou em comunicado que atrasou o envio da sua recusa, esperando que a situação melhorasse no Bahrein antes do enlace de príncipe William e Kate Middleton na próxima sexta-feira, dia 29 de abril.
Também disse que os média britânicos tinham "desvirtuado" a sua postura e "claramente procuraram envolver a sua participação como um potencial veículo político para questões mais amplas envolvendo o Bahrein".
No Reino Unido diversos meios de comunicação especularam que o príncipe iria retirar-se para evitar manifestações negativas após a recente sangrenta repressão contra manifestantes maioritariamente muçulmanos xiitas que resultou em pelo menos 24 mortes.
Além de Al-Khalifa também foram criticados diversos outros convites, com particular foco sobre regimes monárquicos incluindo a Arábia Saudita, Omã, Brunei, Qatar, Suazilândia, Lesoto, Butão e Kuwait. "Esta lista de convidados é um Top 10 dos tiranos e seus comparsas" afirmou o chefe do grupo Republic, Graham Smith.
Peter Tatchell, ativista dos direitos LGBT, disse que os convites a "tiranos reais" do Bahrein, da Suazilândia e da Arábia Saudita foram um "erro massivo de julgamento".