João Paulo II apelou aos pais que imponham limites ao que os filhos vêm na televisão e avisou que os "media" modernos podem ser destrutivos. "A infidelidade e a actividade sexual fora do casamento são mencionadas sem qualquer crítica, e dá-se muitas vezes apoio ao divórcio, contracepção, aborto e homossexualidade", afirmou o pontífice, citado pela Reuters. "Tais retratos são prejudiciais para o bem comum da sociedade", e apelou aos "media" e aos dirigentes que promovam os valores da família tradicional, numa mensagem para anunciar o dia mundial das comunicações da Igreja Católica que terá lugar a 23 de Maio. Segundo o Papa, os "media" têm um enorme potencial para poderem vir a ser uma boa influência, mas os pais devem controlar o que os filhos vêm na televisão. E isso inclui uma "limitação severa e rigorosa do tempo que as crianças dedicam aos 'media'", podendo mesmo proibir, periodicamente, o acesso a qualquer meio de comunicação social "a bem de outras actividades familiares". Para João Paulo II, os meios de comunicação modernos são um bom contributo para a difusão da informação e da educação, mas têm também a "capacidade de fazer graves estragos na vida familiar, ao transmitir uma visão inadaptada ou mesmo falsificada da vida, da família, da religião e da moralidade".
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