Embora negando as afirmações que visam a Adeser, Marina Domingues confirma que existia, com os colegas de turma, mal-estar e muitas provocações. Desempregado, Rui Serrano, residente na Marinha Grande, reclama uma nova oportunidade para encontrar um caminho profissional.
Segunda-feira, 23 Maio 2005 00:59
PORTUGALFormação afasta gay após agressões
Segunda-feira, 23 Maio 2005 00:59
Um homossexual de 29 anos queixa-se de ter sido discriminado, perseguido e agredido, devido à sua orientação sexual, durante um curso profissional que frequentou na Marinha Grande. Rui Serrano iniciou em Junho do ano passado um curso de empregado de mesa, promovido pela Adeser, mas foi excluído, sem aproveitamento após ser agredido por um dos formadores. A instituição não comenta o incidente, por ter ocorrido fora das instalações, mas pela voz da directora, Marina Domingues, garante que Rui Serrano nunca foi discriminado. Quanto à exclusão do curso, a responsável da Adeser afirma que se deve a ofensas aos formadores, incapacidade de relacionamento com os colegas e recusa de trabalhos em grupo. A agressão ocorreu durante um intervalo. Rui Serrano conta que estava irritado pela forma como era tratado e atirou duas pedras para o chão. O formador terá interpretado o gesto como um ataque à sua viatura e agrediu-o, o que originou uma participação à PSP. Seguiu-se uma reunião com responsáveis da Adeser e a exclusão da formação. Rui Serrano, que assumiu a sua orientação sexual perante a turma, acusa os colegas de o gozarem e alguns formadores de ameaçarem reprová-lo. Desde o início fui discriminado pela instituição devido à minha homossexualidade, alega.
