A aplicação foi criada pelo grupo cristão Exodus conhecido por promover a mudança de homossexualidade para heterossexualidade auto-classificando-se como "o maior ministério a nível mundial para aqueles que lutam com a atração pelo mesmo sexo não desejada."
Segundo o grupo a aplicação foi "concebida para ser um recurso útil para os homens, mulheres, pais, estudantes e líderes de ministério". A aplicação oferecia a "libertação da homossexualidade através do poder de Jesus".
A situação da Apple ficou mais complicada tendo em conta que todas as aplicações disponíveis na loja iTunes são pré-aprovadas pela empresa. Aplicações com conteúdo racista ou anti-semita não são permitidas por exemplo.
Uma petição foi colocada no site change.org para denunciar a aprovação de uma aplicação que é direccionada a uma juventude LGBT vulnerável à mensagem que a sua orientação sexual seria "imoral", "satânica" e que precisaria de ser curada.
Factores que, segundo a petição, "contribuem para o suicídio". A petição recorda que a "terapia" oferecida pela Exodus foi rejeitada pelas principais organizações médicas incluindo a American Psychological Association, a American Medical Association, e ainda a American Counseling Association.
No momento em que escrevemos estas linhas a petição já ia em mais de 148000 assinaturas.
Ben Summerskill, diretor executivo do grupo de direitos LGBT britânico Stonewall, fez os seguintes comentários sobre a aplicação: "No grupo Stonewall, todos nós temos vindo a utilizar esta aplicação desde as 08:00 e podemos assegurar todos os interessados que não está a ter nenhum efeito" sob a nossa orientação sexual.
Neste momento a aplicação não está disponível na loja de aplicações da Apple.