O director executivo da UN Watch, Hillel Neuer, responde: "esta não é a primavera árabe que esperávamos".
Em Março do ano passado a Líbia havia sido expulsa do conselho por violar os direitos humanos quando as autoridades atacaram manifestantes pacíficos que defendiam a deposição de Muammar Gaddafi. Desde de Novembro, pouco depois da morte de Gaddafi, a Líbia foi de novo integrada no conselho.
Mas os representantes fizeram saber que a posição da Líbia relativamente aos direitos das minorias sexuais não mudou, pois já tinham defendido no passado a posição de homofobia de estado.
Hillel Neuer comentou que "A homofobia do novo Governo Líbio, junto com os abusos permanentes infligidos aos presos, colocam em destaque muitas das perguntas que as pessoas têm de querer saber se este Governo pretende superar os números negros do seu antecessor, disse o representante da UN Watch.
Salientou ainda que a reentrada da Líbia no Conselho dos Direitos Humanos (CDH) foi demasiado precipitada, e sem se verificar o respeito pelos direitos humanos, reforça dizendo que é preocupante ter de novo um estado africano no CDH que apoia explicitamente o islamismo fundamentalista.