António Meliço-Silvestre, encarregado de missão da CNLCS, adiantou aos jornalistas que o manifesto constitui uma "pedrada no charco", pois "têm existido dificuldades em tratar as questões dos seropositivos no local de trabalho". Realçando que a sida "tem de ser progressivamente destigmatizada", Meliço-Silvestre enfatizou que os direitos dos trabalhadores e empregadores seropositivos estão agora mais protegidos por "um compromisso assumido publicamente". O encarregado de missão adiantou que "todos os casos que vão surgindo [de problemas em meio laboral associados à sida] vão ser analisados pela plataforma" e que quem se sentir lesado "pode recorrer à plataforma", a funcionar na CNLCS. O responsável afirmou não ter conhecimento que questões deste género tivessem já sido colocadas à CNLCS mas frisou que "a partir de agora há um compromisso total de resposta" por parte do grupo de acompanhamento do manifesto, que reunirá periodicamente.
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