Se pudesse, eu voltaria a ser uma criança só para poder fazer mais do que eu já fiz quando era pequeno!
Esta é a verdade maior na vida de muita gente, e esta é também a verdade do filme “Virgindade” do realizador Chico Lacerda.
Uma curta metragem documental mais deliciosa de escutar do que de ver. Imagens simples ilustram um discurso que relata a descoberta da sexualidade de um jovem feito homem, e das descobertas que ele vai fazendo nos seus avanços e recuos.
O vídeo no escaparate do vídeo clube, a revista porno lá no alto do quiosque, os olhares trocados no cinema o convite dissimulado para ir ao WC junto com aquele “cara” grande.
A película de 15 minutos não tem atores ou atrizes, tem apenas figurantes que circulam nos seus afazeres diários no cenário urbano, mas a voz off que descreve toda a aventura arrancou gargalhadas efusivas.
A descrição feita era de um pormenor e crueza nos termos que desmontava alguns preconceitos assentes no politicamente correto, quase parece que as pessoas foram assistir um filme pornográfico sem terem sequer reparado.
João Paulo, editor PortugalGay.pt
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