Acompanhados pela polícia para lhes garantir a segurança necessária, o número de efectivos não foi suficiente para fazer frente a um grupo de contra-manifestantes liderados por padres ortodoxos, que se insurgiram de forma violenta contra o grupo LGBT.
Os agressores aproximaram-se dos manifestantes LGBT gritando não ao genocídio mental, não aos homossexuais. A polícia não foi capaz de parar o grupo e por isso optou por recolher os manifestantes LGBT em dois mini-autocarros, com o objectivo de os remover do local.
Os autocarros foram danificados com grades metálicas e pedras, para partirem os vidros e acederem assim ao interior agredindo policias e manifestantes.
Dos confrontos resultaram 12 feridos a precisar de cuidados hospitalares, entre os quais três polícias.
O responsável pela organização da manifestação e pelo grupo de defesa dos direitos LGBT, IDENTOBA, Irakli Vacharadze, disse eles queriam matar-nos a todos.
Nino Balkvadze, advogado do grupo e também presente na manifestação, afirmou que se não estivessem tão perto dos autocarros e tivessem se abrigado nos mesmos hoje seriamos cadáveres.
O líder da Igreja Ortodoxa Georgiana, em comunicado comparou os homossexuais com as pessoas dependentes de drogas, e disse ainda que a manifestação era uma violação dos direitos da maioria.
Por sua vez o primeiro-ministro da Geórgia, Bidzina Ivanishvili, também reagiu em comunicado condenando a violência perpetrada pelos agressores.