Segundo a coordenadora do Centro de Procriação Médica Assistida (PMA) da MAC, em Lisboa, Graça Pinto, esta é a solução para custear as análises obrigatórias ao sémen de seropositivos, antes e depois da "lavagem" de espermatozóides. A técnica remove o vírus do sémen e é gratuita, mas as análises necessárias serão cobradas ao utilizador num total de 740 euros.
Na mesma situação estariam as pessoas que quisessem beneficiar de doação de esperma que será importado com um custo de 350 euros, e apenas seria gratuita a aplicação do mesmo. A ministra Ana Jorge questionada pela Agência Lusa referiu que os utentes não devem pagar este custo, e espera que este problema seja ultrapassado quando entrar em funcionamento o primeiro banco público de gâmetas - óvulos e espermatozóides - que servirá para receber dádivas de dadores, que funcionará no Centro Hospitalar do Porto.
Relativamente aos pagamentos por seropositivos, Maria Eugénia Saraiva, da Liga Portuguesa contra SIDA disse que como os seropositivos são doentes isentos de taxas moderadoras (pois têm uma doença crónica) e com medicamentos gratuitos, não acredita que a opção da MAC tenha qualquer viabilidade jurídica e legal.