É o que sustenta Paul Vasey - cientista da University of Lethbridge em Alberta - que estuda os hábitos sexuais dos macacos japoneses em Kioto, Japão. Segundo a teoria, os machos competem entre si pela fêmea, ou pelo direito de escolher a fêmea, mas este grupo de macacos é excepção à regra. Atavés da experiência com a colónia composta de 120 macacos selvagens japoneses - espécie um pouco menor que a dos chipanzés - Vasey descobriu que há uma grande diversidade sexual, incluindo pares de fêmeas. Contrariando a teoria, Vasey citou que as fêmeas frequentemente rejeitam os machos em favor de parceiras do mesmo sexo e quando o macho se infiltra nos casos e oferece a escoha entre "ele ou ela", as macacas procuram outra parceira em 92.5 % das situações. Se fêmeas estão preferindo parceiras do mesmo sexo em vez de machos,isto leva a crer que a teoria de Darwin precisa ser revista. O comportamento das macacas é muito abrangente: há as que disputam com machos pelas fêmeas, há a preferência por machos, outras que ameaçam machos que não copulam com elas, fêmeas que fazem sexo com fêmeas, e as que montam nos machos. Vasey cita inclusivé que durante a relação sexual das macacas lésbicas ocorre a fricção do clitóris no traseiro da parceira, e em casos mais comuns, elas se maturbam com os rabos não havendo contacto genital. "A teoria da evolução diz que o objectivo do sexo é a reprodução e quando não é este o motivo? - então teremos que rever todo o conceito, conclui o pesquisador."
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