O trabalho mediu a auto-estima, a integração, o rendimento escolar e o tipo de relações. A conclusão é que não existe diferença. No estudo, publicado no último número da Child Development, foram identificados adolescentes que viviam com casais de mulheres (sua mãe natural ou adoptiva e a companheira desta), mas sem que existisse um pai como figura masculina que os rapazes identificassem como tal. Sintomas como a depressão, ansiedade, auto-estima, resultados escolares, foram algumas das variáveis medidas no estudo. Menos de 10% dos adolescentes no estudo eram homossexuais e, como nas demais variáveis, se distribuía por igual entre os dois grupos. Segundo o estudo, factores como o sexo do adolescente (as meninas se sentiam mais protegidas), a idade (os maiores tinham mais autonomia) e o tipo de relação com seus pais (quanto melhor era esta, mais auto-estima demonstravam) não fazem diferença entre os que viviam com duas mulheres ou com um homem e uma mulher. Para realizar o estudo, seus autores utilizaram dados de pesquisa nacional (Add Health) realizada em 1997 entre adolescentes americanos de 12 a 18 anos, de todos os estados, raças e níveis económicos.
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