As demonstrações ocorreram em todo o mundo, e a maior de sempre aconteceu em Londres, que teve a participação de cerca de 1 milhão de pessoas no Hyde Park. Grupos activistas gays acusaram o governo Tony Blair por discriminação contra gays e por promover a violência contra os direitos humanos no Iraque. Em Roma, cerca de 1.000 manifestantes GLBT reuniram-se na Via Marco Polo com a bandeira do arco-íris. Nos Países Baixos 70 mil pessoas marcharam contra a Guerra na manior manifestação desde a campanha contra armas nucleares em 1980. Em Berlim, 500 mil pessoas reuniram-se no Portão de Brandemburgo protegidos por uma gigantesca bandeira do arco-íris. Nos Estados Unidos, jovens GLBT fizeram uma caminhada em massa em Nova Iorque com a bandeira : "O Mundo Diz Não Á Guerra", e protestos semelhantes ocorreram de Leste a Oeste, Norte a Sul. No Brasil, gays, lésbicas, transexuais apareceram nas principais capitais do país para protestar. Em São Paulo, Juiz de Fora, Rio de Janeiro, e Curitiba representantes dos grupos activistas organizaram uma mobilização pelos Direitos Humanos e contra a Guerra e aproveitaram para denunciar a discriminação contra gays. Ao que parece as manifestações que uniram 6 milhões de pessoas em todo o mundo não conseguiram alterar o planos de Georg W. Bush. A conselheira de Segurança Nacional, Condoleezza Rice, disse ontem que o presidente não voltará atrás em sua determinação de obter o desarmamento do regime iraquiano à força, se necessário.
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