Esta plataforma, que nasceu no dia 25 de Abril, caracteriza-se como um movimento cívico de cidadãos portugueses que rejeitam "determinantemente" a presença na corrida eleitoral do Partido Nacional Renovador (PNR), "um partido antidemocrático e pró-fascista com ligações ao crime organizado", assim o descreveu à Lusa o porta-voz do movimento. O movimento criado no dia 25 de Abril, por nove pessoas, quatro delas mulheres, de vários quadrantes políticos com idades compreendidas entra os 20 e os 40 anos, professores e estudantes universitários "com uma vida em comum" têm a intenção de alertar a opinião pública para o "renascimento do nazi-fascismo" no país e pretendem mostrar a todos os cidadãos que o PNR viola o artigo 240 do código penal (que pune a discriminação racial) e o artigo 46º da constituição portuguesa (liberdade de associação desde que estas não se destinem a promover a violência). "É nosso objectivo fazer pressão a instâncias como o Ministério Público para que ajam em conformidade e em tempo útil, de forma a que amanhã não tenhamos em Portugal um fenómeno Le Pen", salientou ontem o seu porta-voz.