Os benefícios aos companheiros e companheiras do mesmo sexo de militares, como cartões de identificação para acesso às base militares já são atribuídos em igualdade de circunstâncias dos casais heterossexuais, contudo outros benefícios como direito à sepultura em cemitérios nacionais ou atribuição de habitação no interior das bases permanecem em consideração.

Mesmo que o Pentágono execute o “Dan´t ask, don´t tell” os casais do mesmo sexo são inelegíveis para auferir subsídios como os que resultam do apoio concedido à habitação aos militares quando estes são colocados longe dos seus cônjuges.

Para que o tratamento entre casais do mesmo sexo e casais heterossexuais seja igualitário é preciso a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo a nível federal, uma lei que tem esbarrado no conservadorismo dos republicanos, deixando por isso a tarefa nas mãos do Tribunal Federal que no próximo mês irá avaliar a constitucionalidade da lei.

Charlie Morgan, subtenente chefe da guarda nacional do exército que serviu no Kuwait, autora de um documento que apela ao igual tratamento dos casais homossexuais no ceio militar, faleceu depois de uma “guerra” diferente daquelas que até então enfrentou.

Charlie sucumbiu após vários anos de luta contra um cancro da mama, por isso não irá ver cair a lei que ela mesma apelidou de injusta, Charlie deixou Karen Morgan sua companheira que por via desta discriminação vigente está privada de auferir a prestação de sobrevivência, a mesma atribuída aos conjugues viúvos dos militares... heterossexuais.