Fica aqui a lista dos convidados do festival que arranca hoje em Lisboa:
Shu Lea Cheang, a artista multimédia que este ano é alvo de uma retrospetiva de homenagem por parte do Queer Lisboa 21, numa parceria com o MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, estará presente durante o festival não só para apresentar os seus projetos, mas também para dar uma master class, que se realizará no MNAC.
Claus Matthes, produtor da última longa-metragem de Shu Lea Cheang, Fluidø, também marcará presente no Queer Lisboa 21, enquanto Chus Sarrión, que trabalhou com a artista taiwanesa no projeto Wonders Wander, concebido para o Madrid Pride2017 e que terá a sua estreia internacional no Queer Lisboa, também estará no festival.
Da Competição de Longas-Metragens, o Queer Lisboa 21 contará com a presença do cineasta brasileiro Marcelo Caetano (cujos créditos passam por ter sido assistente de realização de Anna Muylaert no Mãe Só Há Uma, que será exibido na Noite de Encerramento), que vem apresentar Corpo Elétrico, um dos títulos mais aplaudidos da recente cinematografia queer brasileira e que teve estreia europeia no último Festival de Roterdão; e de Adrián Silvestre, que traz consigo o filme Los Objetos Amorosos. A longa-metragem foi a vencedora do Prémio FIPRESCI do Festival de Cinema Europeu de Sevilha.
Da Competição de Documentários, o Queer Lisboa 21 recebe do Brasil a Carlos Juliano Barros, que virá apresentar Entre os Homens de Bem, retrato acutilante do atual cenário político do Brasil através do retrato feito do deputado Jean Wyllys. A jornalista Cecilie Debell, que se estreou na realização com My Mother is Pink, traz a Lisboa este tocante road movie sobre uma relação conturbada entre um filho e a sua mãe. Regressa ainda ao festival o realizador Jo Sol, com Vivir Y Otras Ficciones, documentário sobre a assistência sexual a pessoas com diversidades funcionais.
No âmbito da Competição Queer Art, o coreógrafo e músico Pablo Esbert Lillenfeld, e também um dos realizadores de Introducing the Star: The Choir Girls’ Diaries, apresentará esta docuficção que faz parte de um projeto ambicioso que engloba um álbum de música e um espetáculo de dança. Um filme que é um verdadeiro passo em frente na construção de novas metáforas ligadas ao VIH/Sida. Já a chilena Camila José Donoso apresentará Casa Roshell, sobre a importância da criação de espaços de liberdade individual e coletiva, enquanto Samira Elagoz traz à Competição o documentário Craigslist Allstars, onde a realizadora e performer combina uma série de encontros com estranhos, explorando assim os limites da relação do corpo com os media, físicos e virtuais.
Da Competição de Curtas-Metragens, o Queer Lisboa 21 receberá Lia Hietala, realizadora que este ano venceu o Teddy Award da Berlinale com a curta My Gay Sister, bem como a atriz Erika Anne Coleman; Séveryne de Streyker e Maxime Feyers, dupla de realizadores de Calamity, Jonas Amarante, produtor do filme Tailor, bem como o português Carlos Conceição, que apresentará Coelho Mau, que estreou na Semana da Crítica de Cannes.
Da Competição de Filmes de Escola Europeus In My Shorts, o festival contará com a presença de Ricky Mastro, realizador de La Tapette, Simone Bozzelli, realizador de Loris Sta Bene, bem como o respetivo produtor, Mattia de Marco, e ainda Inês Alves, autora de It’s (Not) Just Another Party, e Ricardo Branco, que apresenta a curta Rute.
Da secção Hard Nights, o Queer Lisboa 21 receberá ainda o célebre ator porno norte-americano Colby Keller, que apresentará o projeto Colby Does America (além de integrar o júri da Competição Queer Art) e a cineasta Sky Deep, que traz até ao festival o filme Enactone, além de ser uma das DJs da Festa de Encerramento, no Titanic Sur Mer, a 23 de setembro.
Mais informações em www.queerlisboa.pt .