Samarpan é entre outras coisas cientista num laboratório em Calcutá onde desenvolve com outros cientistas investigação sobre células cancerígenas com vista a encontra uma cura para um dos cancros mais agressivos: Glioblastoma Multiforme.
Quando foi eleito Mr. Gay Índia foi recebido pelos seus colegas de trabalho como um herói, mas o seu responsável não partilhou do mesmo entusiasmo.
O seu chefe convidou, simpaticamente, diz Samarpan, a que ele escolhesse entre ir a África do Sul representar o seu titulo de Mr Gay Índia, ou ficar no laboratório a continuar o seu trabalho. Samarpan respondeu que “se a ciência é o meu cérebro, a área de modelo e luta LGBT+ são o meu coração”. O seu chefe a esta afirmação disse: “você não pode ter os dois”. E acrescentou, "não pode continuar com ambos, não pode mais fazer nenhum trabalho científico no meu laboratório. Eu realmente não quero que o seu nome seja associado ao meu laboratório em futuras publicações. Se você vir bem, os cientistas são como animais de laboratório. Eles continuam escondidos no laboratório e o seu foco é apenas a ciência. Você está mais exposto aos media e à publicidade, por isso não acho que seria saudável para o meu laboratório.", concluindo:
Deixe a chave do laboratório e vá em frente: parabéns pela sua conquista e por favor não mencione em qualquer lugar que você foi meu estudante. Chefe de Samarpan
Esta é uma Índia que o turismo desconhece, uma Índia que aprisiona e pune as pessoas LGBT+, e que mantém regras de um moralismo segregativo, discriminatório, com base também numa cultura de castas e cores de pele.
Samarpan perde assim uma das suas paixões movido, como ele diz, por outras que que vêm do seu coração.