Mas o casal refuta tais alegações, afirmando que sua união é "mais honesta" que muitos casamento tradicionais, pois além de partilharem a sua arte podem dizer um ao outro quando estão vendo as outras pessoas.
"Trata-se de uma unidade artística, em vez de uma união de amor carnal, estamos a juntar-nos na arte e a fazer a arte. É uma união realmente verdadeira e continuaremos a estar com outras pessoas ", afirmou Nora ao Daily Mail.
"Ao unir-nos estamos realmente a casar-nos com a arte. Se nós decidirmos que chegamos ao ponto em nos queremos casar com outra pessoa, penso que será o fim da nossa carreira artística", acrescentou.
Nora continua esclarecendo que não pode ver o futuro e que espera continuar junto com Paulo até à velhice, concluindo que este "casamento é uma espécie de fundação da nossa arte. Nós amamos-nos um aos outro, mas de uma maneira diferente dos outros casais", disse Nora.
O casal disse que, se bem que os seus pais estivessem inicialmente chocados com o casamento, deram apoio e passaram a compreender as razões do enlace.
O Dr. James Fisher, chefe de Belas Artes da Universidade de Worcester, disse: "Nora e Paulo são alunos muito dedicados, eles vivem juntos e trabalham em estreita colaboração, e ambos são artistas muito empenhados".
No Reino Unido o casamento apenas está disponível para casais de sexo diferente. Para casais do mesmo sexo existe um instrumento jurídico da União Civil que é visto socialmente muitas vezes como um casamento e é para quase todos os efeitos práticos idêntico a um casamento excepto na forma de realização da cerimónia. Note-se que Portugal não faz a transcrição para Casamento de Uniões Civis realizadas no Reino Unido, pois não as vê como um casamento legalmente reconhecido.