Aparentemente esta foi a primeira ação na área LGBT do governo dos EUA num contexto europeu.
Na reunião anual de Implementação da Dimensão Humana da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, realizada em Varsóvia, a delegação dos Estados Unidos da América falou "contra as violações dos direitos à liberdade de associação, especialmente aquelas voltadas para marchas do orgulho gay na Europa Oriental, ao mesmo tempo, observando padrões de violência extrema dirigida a cidadãos LGBT nos Estados Unidos e Europa ", afirmou Mark Bromley, presidente do Council for Global Equality.
"Esta é a primeira vez que os Estados Unidos têm utilizado a sua posição no seio da OSCE para responder a estas tendências alarmantes de direitos humanos", disse ele.
O chefe da delegação dos EUA, Michael Haltzel, disse que a violência anti-LGBT desencoraja as pessoas a lutar de forma visível pelos seus direitos.
"Atos de violência e abusos de direitos humanos contra indivíduos por causa da sua orientação sexual ou identidade de género são ... uma preocupante - e crescente - tendência que muitas vezes passa despercebida", disse. "A natureza extrema de violência contra gays, lésbicas, bissexuais ou transgéneros tem um efeito inibidor sobre a capacidade destes indivíduos falarem abertamente e defenderem os seus direitos".
Haltzel também pediu ao Turcomenistão e Uzbequistão "que descriminalizassem a homossexualidade".
A delegada dos EUA Erika Schlager disse na reunião que os EUA estão "preocupados com a negação de autorização para eventos do orgulho em (vários) países e da violência que tem sido dirigida aos participantes nas marchas que conseguem ser realizadas".