«Os superiores tratam a situação com discrição e com o devido respeito à pessoa envolvida, inclusive se cometeu erros», disse o porta-voz do Vaticano à imprensa local.
No entanto o padre Lombardi afirmou que «as autoridades devem intervir com a severidade requerida por um comportamento incompatível com o serviço religioso e a missão da Santa Sé».
Segundo La Repubblica, o «monsenhor» tem cerca de 60 anos e é um chefe da Congregação para o Clero, o importante «ministério» responsável pela gestão dos 400 mil sacerdotes católicos em todo o mundo.
Foram quatro os religiosos a declarar sua homossexualidade num programa de televisão transmitido a 1 de Outubro pela rede italiana La7.
O alto prelado agora visado cometeu o erro de receber a equipa de reportagem no seu escritório do Vaticano, que foi reconhecido por vários membros da Santa Sé, segundo «La Repubblica». No programa, disse que não se sentia um pecador, embora tenha afirmado que sentia a necessidade de se manter discreto para não ser repreendido pelos seus superiores