Este evento que teve a sua génese com a brutal morte de Gisberta Salce Junior, em 2006, vem a cada edição aumentando os seus participantes, e este ano não foi excepção. As quinze entidades que organizaram esta edição mostravam-se satisfeitas pela conquista de mais manifestantes, e cada vez mais pessoas heterossexuais que se juntaram para mostrar que esta não á uma causa apenas de pessoas LGBTs mas de toda uma sociedade.
Ás 16:30 a Marcha arrancava da Praça da República, com meia hora de atraso, tendo na sua abertura os Mareantes, grupo de precursão que já havia aberto a mesma marcha em 2006. Seguindo-se uma motar, que disse que havia convidado mais amigas para também elas virem com as suas motas participar na Marcha mas que no último momento se retraíram.
Este ano a Marcha parou uns minutos, mais concretamente, 6 minutos, na Rua de Stª Catarina entre as Ruas Fernandes Tomás e a Rua Formosa. Aí foi transmitido o manifesto intitulado "Existimos, Direitos Exigimos". Nesse momento os manifestantes sentaram-se no chão, permitindo que os transeuntes presentes pudessem assim escutar a razão de se marchar.
A Marcha seguiu até à Rua 31 de Janeiro e depois a Rua de Sá da Bandeira até à Praça D. João I onde ouve um momento de discurso por parte das organizações presentes na manifestação.
Destaque para o discurso de Belmiro Pimentel, que elevou o nível afirmando-se como agente da PSP, ele que tal como os restantes manifestantes estava rodeados de colegas polícias e que terão escutado as suas palavras.
Ali mesmo houve ainda música e uma performance de transformismo. Os manifestantes foram ficando para dançar, para confraternizar, para se darem a conhecer uns aos outros.
Em volta do bandeirão andavam crianças que tinham marchado com os seus pais e mães, e que fizeram daquele momento um grande parque de diversão.
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