Tarhan está detido na prisão militar de Sivas desde o dia 8 de abril e pode ser condenado a até cinco anos de prisão. Há suspeitas de que esteja sendo torturado. A recusa em alistar-se ao exército foi motivada por questões ideológicas. Tarhan disse que considera o sistema militar podre. Na prisão, o fato de ser gay fez com que ele sofresse humilhações por parte dos policiais. Para chamar a atenção das autoridades sobre seu caso, ele iniciou uma greve de fome que durou 28 dias. De acordo com a organização não-governamental Outrage!, responsável pela mobilização em Londres, a prisão de Tarhan viola leis internacionais. A ong pede que a União Européia intervenha no julgamento. Mehmet se recusa a servir o exército em um país homofóbico e se recusa a lutar em uma guerra injusta contra os curdos. Sua atitude é heróica e inspiradora, diz um comunidado oficial da Outrage!