Centenas de pessoas juntaram-se esta segunda-feira na Chueca para protestar contra a decisão da Câmara Municipal de Madrid para não permitir qualquer tipo de apresentação musical na praça durante as comemorações do Orgulho LGBT da cidade.
O protesto, que teve início no Facebook pedia à Câmara Municipal que reconsiderasse e permitisse música ao vivo na praça de Chueca, durante a celebração das festividades Pride Gay, Lésbico, Bissexual, Transgénero e Transexual. Também protestaram contra a associação local de moradores que fez o pedido original de proibição.
Com slogans como "não nos representam", os manifestantes mostraram a sua rejeição da proibição municipal, argumentando que "qualquer festa popular espanhola, das Las Fallas de San Fermin, San Juan, o Carnaval ou até La Tomatina, para citar alguns exemplos, envolvem inconvenientes como o barulho e sujidade nas ruas, no entanto, são patrocinadas pelos conselhos municipais das cidades e vêm reconhecido o caráter de Interesse Turístico Internacional", podia ler-se na convocatória do protesto.
A manifestação começou na Chueca e mudou-se depois para casa do alcaide Alberto Ruiz-Gallardón que chegou a vir à rua dizer que o seu escritório "estava aberto para conversar" e que teve como resposta uma vaia monumental.
Um novo protesto está marcado para hoje pelas 21:00 na Praça da Chueca. No entanto este protesto não tem o apoio formal por parte das organizações responsáveis pelo Orgulho de Madrid. Aegal, COGAM e FELGTB continuam a tentar negociar com a câmara municipal através dos canais formais no sentido de encontrar uma solução.
Neste momento a decisão camarária é que não são permitidas actuações no local, e o limite sonoro é de 90 decibéis, valor abaixo do que está disponível numa única coluna de som típica de uma discoteca dentro de portas.